12 de jan. de 2011

moments

Era dia 21/12/2010, eu não estava pronta, mas estava ali. Esperando que acontecesse, o que eu não sabia fazer acontecer. Não tinha certeza alguma do que iria acontecer, para falar a verdade, nunca tive. Mas, dessa vez era diferente, eu não conseguia disfarçar. O seu cheiro me atraia, naquele dia mais do que nunca, você provavelmente havia passado mais perfume do que o de costume, ou talvez, eu estivesse mais próxima, próxima demais. Todas as palavras, que ensaiei para aquele momento, fugiram da minha mente e se esconderam no meu estômago. E para falar a verdade, fizeram uma festa por lá! Enjôo não é a palavra certa, e te juro, eu não costumava a comer borboletas. Seu sorriso, combinava com as minhas bochechas vermelhas, assim como minha cintura combinava com suas mãos. Era a coisa mais boba do mundo, e eu amava isso.




6 de jan. de 2011

eu concordo.

Mário Quintana escreveu: “É tão bom morrer de amor e continuar vivendo”

Sou uma garota quase com asas.
Minhas certezas vagam no meu passado, e o meu presente não passa de meia dúzias de mentiras e um cara que você provavelmente se apaxonaria. Eu queria ser diferente, mas quando vejo todos os outros penso que nunca conseguiria ser tão igual. Guardo um segredo que talvez você precise saber nesse exato momento: Dentro de mim existe um mundo imaginário repleto de borboletas que queimam.
Elas nascem no meu estômago, e em algum momento migram para o meu coração – quando eu percebo sempre é tarde demais. Nessa exato momento elas estão se movimentando, talvez querendo dizer alguma coisa. Nunca as entendi de verdade. As mais velhas morrem quando outras menores nascem no estômago, e é nesse ciclo vicioso que resumo minha vida sentimental dos últimos seis anos. Porque borboletas? Elas vivem tão pouco.
Não é justo o símbolo do amor ser o coração, quando o meu dói eu mal consigo parar de chorar.
No breve momento em que elas vivem no estômago é quando eu finalmente consigo descobrir o significado da palavra felicidade. Porque não assim? Eu estômago você, eu ainda estômago você.
Aproveite enquanto você ainda perde a fome por amor, corações são famintos e se alimentam de almas.

3 de jan. de 2011

omg *-*